Histórico do Curso

Criação da Universidade do Brasil (atualmente, a UFRJ)

A Universidade do Rio de Janeiro foi criada pelo Decreto Nº 14.343, de 7 de setembro de 1920. Posteriormente, passou a se chamar Universidade do Brasil pela Lei Nº 452, de 5 de julho de 1937. No Art. 4º dessa mesma lei se estabelece a Faculdade Nacional de Política e Economia. Alguns anos mais tarde, passou a se denominar Faculdade Nacional de Ciências
Econômicas, de acordo com o estatuto da Universidade do Brasil, aprovado pelo Decreto Nº 21.321, de 18 de junho de 1946.

Criação do curso de Bacharelado em Estatística

A criação do curso de Bacharelado em Estatística da Universidade do Brasil teve seu início por meio do Decreto Nº 7.988, de 22 de setembro de 1945. O início do funcionamento do curso se deu em 18 de junho de 1946, na Faculdade Nacional de Ciências Econômicas. No ano de 1965, veio a se tornar Faculdade de Economia e Administração (FEA). Nesse mesmo ano, Universidade do Brasil passou a ser denominada Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) pela Lei Nº 4.759, de 20 de agosto de 1965.

Criação do Instituto de Matemática e transferência do curso de Bacharelado em Estatística

Em seguida, a Lei Nº 60.455-A, de 13 de março de 1967, que aprovou o Plano de Reestruturação da UFRJ, criou o Instituto de Matemática (IM) que, em seguida, foi institucionalizado como unidade do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza pelo Decreto Nº 66.536, de 6 de maio de 1970. O curso de Bacharelado em Estatística teve sua transferência da FEA para o IM aprovada pelo Conselho Universitário da UFRJ em 26 de junho de 1974.

Bacharelado em Estatística ao longo dos anos

Entre 1976 e 1992 havia um ciclo básico comum, que valia também para os outros cursos de graduação do Instituto de Matemática. Nesse período, o ingresso do candidato aprovado era para o Instituto de Matemática, sendo a escolha do curso específico feita após a conclusão deste ciclo básico.

Entre 1993 e 2003, passaram a ser oferecidas 20 vagas para o Bacharelado em Estatística, anualmente. Nesta época, a entrada pelo vestibular para o curso de Estatística privilegiava o candidato aprovado que escolhesse o curso como primeira opção. Uma vez alocados os aprovados de primeira opção, seguiam-se os candidatos que haviam escolhido o curso como segunda opção e assim sucessivamente, sempre respeitando a ordem classificatória.

De 2004 a 2012, a entrada passou a ser única para os cursos de Estatística e Ciências Atuariais. Passaram a ser oferecidas 50 vagas para um ciclo básico comum e a escolha do curso era realizada após a conclusão deste ciclo básico. Esta decisão foi motivada pelo fato dos alunos de ensino médio terem pouca informação tanto sobre Estatística como sobre Ciências Atuariais. Pretendeu-se com essa entrada única fornecer informação relevante ao longo do ciclo básico, de modo a apoiar o aluno em sua decisão profissional.

Em 2010, como resultado do REUNI, foi criado o curso de Bacharelado em Ciências Matemáticas e da Terra (BCMT), um curso com sede no Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza do qual faz parte o IM. A maioria dos cursos de graduação do IM distribuíram algumas de suas vagas para o BCMT. O Bacharelado em Estatística cedeu 5 (cinco) vagas para esse curso, e o mesmo passou a oferecer 15 vagas anuais, o que tem sido mantido até hoje.

A partir de 2012 se retornou à entrada específica para a Estatística. O currículo do curso de Bacharelado em Estatística da UFRJ teve uma reforma estrutural no ano de 2002, com a qual se procurou dar maior flexibilidade ao mesmo, aumentando o número de disciplinas complementares de escolha condicionada. Em 2003, sofreu uma pequena alteração, com a exclusão de Física Experimental I e a inclusão de Seminários em Ciências Atuariais e Estatística, ambas as disciplinas de um crédito, por conta da entrada única para os dois cursos.

Em 2010 foram incorporadas as Atividades Complementares com cerca de 10% do currículo para adequação ao Plano Nacional de Educação. Em 2015, as ementas de disciplinas do curso foram modificadas de forma a atender ao Decreto Nº 4.281, de 25 de junho de 2002, contemplando a integração da educação ambiental às disciplinas de modo transversal, contínuo e permanente; e ainda à Resolução CNE/CP Nº 1, de 17 de junho de 2004, explicitando a Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes. Tais modificações contemplam ainda a Resolução CNE/CP Nº 1 de 30 de maio de 2012, publicado no DOU em 31 maio de 2012, que estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.

Nova reforma curricular

O currículo de Bacharelado em Estatística da UFRJ está com um reforma curricular em andamento. O novo Projeto Pedagógico vem assim atualizar o curso com as novas vertentes científicas hoje em relevância para o profissional da Estatística, como a Ciência de Dados. Ademais, esta reforma curricular contempla de forma objetiva a Resolução CNE/CES N° 7, de 18 de dezembro de 2018, que estabelece as Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e regulamenta o disposto na Estratégia 12.7 da Lei No 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de Educação – PNE 2014-2024 e dá outras providências.

Por fim, vale ressaltar que a UFRJ preconiza o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão. Neste sentido, o curso de Bacharelado em Estatística preza pela qualidade de ensino em sala de aula e nos diversos laboratórios de computação, e incentiva os alunos – de forma incondicional e constante – a participarem de atividades de pesquisa por meio de projetos de Iniciação Científica e de Atividades de
Extensão
(compreendem Eventos, Cursos, Projetos ou Programas registrados e reconhecidos pela Pró-Reitoria de Extensão (PR5) da UFRJ).


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